As cinco melhores crônicas de 2024


A crônica é um gênero textual conciso, escrito em prosa, que se distingue por sua subjetividade e reflexividade, abordando geralmente o cotidiano. Sua relevância reside em capturar instantes fugazes, explorar a condição humana e oferecer visões inovadoras sobre o mundo.

Com origens na Grécia Antiga, a crônica evoluiu para seu formato contemporâneo no século XIX, influenciada pelo jornalismo e pela literatura realista. Publicadas em jornais e portais de notícias, essas crônicas apresentam uma perspectiva singular da sociedade. No Brasil, autores como Clarice Lispector, Moacyr Scliar, Nelson Rodrigues, Rubem Braga e Stanislau Ponte Preta são destacados expoentes.

Para ilustrar o tema, a equipe do Calango elaborou uma seleção rigorosa das cinco melhores crônicas de 2024 no universo literário brasileiro, listadas abaixo em ordem alfabética por autor.

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1 - Quatro crimes insolúveis

"Em 1939, durante a invasão japonesa que subjugou a cidade, um pacote foi descoberto nos degraus de entrada da Prefeitura." Quatro crimes insolúveis, Bráulio Tavares.

Bráulio Tavares é escritor, poeta e ex colunista do Jornal da Paraíba. Autor de "Mundo Fantasmo", publicasuas crônicas no blog homônimo. Em "Quatro crimes insolúveis" discorre sobre crimes sem solução ao redor do mundo, revelando aspectos interessantíssimos de diversas culturas e como a mente criminosa pode ser parecida em qualquer lugar.

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2 - Avião faz pouso forçado e intriga populares,

"Todos olhamos para o céu; a cena inacreditável planava em alta velocidade sobre nossas cabeças." Avião faz pouso forçado e intriga populares, George dos Santos Pacheco.

George dos Santos Pacheco é professor e escritor, e mantém uma coluna de crônicas no Portal Multiplix desde 2010. Nesta crônica, Pacheco nos convida a meditar sobre o impacto do sensacionalismo em nossas vidas. Em tempos em que a informação está presente nos mais diversos meios, estamos aptos a questionar sua relevância ou somos meros consumidores de dados?


3 - Está na hora de aceitar que finais trágicos não são mais inteligentes do que finais felizes

"Parece que a originalidade costuma ser associada ao desespero. O artista deve mostrar sempre o mais terrível de cada um de nós." Está na hora de aceitar que finais trágicos não são mais inteligentes do que finais felizes, Leandro Karnal.

Leandro Karnal é historiador, escritor, membro da Academia Paulista de Letras, colunista do Estadão desde 2016 e autor de "A Coragem da Esperança", entre outros. Nesta crônica, Karnal traz à baila a estética artística sob o olhar melancólico dos autores, criando um paralelo entre este e uma visão mais positiva.


4 - Era uma vez, duas, três

"É comum as pessoas reclamarem que tudo dá errado para elas, culpando as conspirações cósmicas, que nunca alinham com seus planos." Era uma vez, duas, três, Martha Medeiros

Martha Medeiros é escritora e colunista do jornal O Globo e Zero Hora, tem 24 livros publicados (poesia, crônicas, ficção), entre eles "Divã", "Doidas e Santas", e "Feliz por Nada". Em "Era uma vez, duas, três" Martha Medeiros reflete, com seu jeito único de fazer literatura, sobre a persistência e perseverança. e sobre como nossos comportamentos e posicionamentos diante de situações podem impactar nossas vidas.


5 - Andando de aplicativo no Rio de Janeiro

"Vai por mim: só fuzil pra dar jeito no Brasil." Andando de aplicativo no Rio de Janeiro, Robério José Canto
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Robério José Canto é escritor, membro e ex-presidente da Academia Friburguense de Letras. Mantém a coluna "Escrevivendo", no jornal "A Voz da Serra". Em sua crônica  "Andando de aplicativo no Rio de Janeiro" reflete com bom humor sobre o comportamento social nos dias atuais, no universo dos aplicativos de transporte, mas que, é claro, não se restringem a essas relações.

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